sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Colômbia considera "um alívio" a ajuda do Brasil com reféns


O governo colombiano considera um "alívio" a participação do Brasil em uma nova entrega de reféns em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e acredita que em breve os sequestrados "voltarão a seus lares", disse nesta quinta-feira a chanceler María Ángela Holguín.




Em declarações na Cidade do México, Holguín agradeceu "profundamente" ao Brasil por "estar representando (o papel) de facilitador" na libertação unilateral de cinco policiais e um militar. A ministra lembrou que o Brasil participou de outras libertações de sequestrados das Farc, ao emprestar helicópteros com suas tripulações para as missões humanitárias.


O grupo rebelde anunciou em novembro sua decisão de entregar o militar Luis Alfonso Beltrán Franco e os policiais Carlos José Duarte, César Augusto Lasso Monsalve, Jorge Trujillo Solarte, Jorge Humberto Romero e José Libardo Forero, todos há mais de 12 anos em cativeiro.
Após ratificar em duas ocasiões a decisão de libertá-los em uma missão liderada pela ex-congressista Piedad Córdoba, a guerrilha disse em 1º de fevereiro que adiava de maneira indefinida a entrega devido à militarização da zona onde a libertação aconteceria.
A chefe da diplomacia colombiana afirmou nesta quinta-feira que o governo "só aguarda o momento de as Farc tomarem finalmente a decisão de entregar os reféns e encerrarem esta espera de tantos anos para que eles voltem a suas famílias" e refaçam suas vidas.
O vice-ministro de Defesa da Colômbia, Jorge Enrique Bedoya, anunciou nesta quinta-feira que as autoridades brasileiras confirmaram sua participação nesta nova libertação de reféns.
Fonte: Terra

Notícias do dia 16/02/12

Brasil fornecerá logística para entrega de reféns das Farc



"O governo do Brasil aceitou a solicitação do governo da Colômbia de participar da libertação dos sequestrados", declarou o vice-ministro colombiano
Bogotá - O governo brasileiro aceitou fornecer os meios logísticos para a missão humanitária de entrega dos ao menos seis reféns que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) prometeram libertar, informaram nesta quinta-feira fontes do Executivo em Bogotá.

'Anunciamos ao país que o governo do Brasil aceitou a solicitação do governo da Colômbia de participar da libertação dos sequestrados', declarou o vice-ministro da Defesa, Jorge Enrique Bedoya, em paralelo a uma reunião ministerial da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
Bedoya acrescentou que, após a aceitação, o Executivo colombiano 'está pronto para trabalhar com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e o governo do Brasil na redação do protocolo para a missão'.
A ajuda do governo brasileiro inclui o fornecimento de helicópteros e agentes, que deverão buscar nas selvas da Colômbia os reféns que as Farc prometeram libertar unilateralmente.
O vice-ministro expressou que 'o interesse do governo da Colômbia não é outro além de que os sequestrados retornem o mais rápido possível para suas famílias'.
As Farc anunciaram em novembro sua decisão de libertar de maneira unilateral seis sequestrados. Os reféns escolhidos foram o militar Luis Alfonso Beltrán Franco e os policiais Carlos José Duarte, César Augusto Lasso Monsalve, Jorge Trujillo Solarte, Jorge Humberto Romero e José Libardo Forero, todos eles com mais de 12 anos de cativeiro.
Após voltar atrás de sua decisão de libertá-los em duas ocasiões, sempre diante de uma missão liderada pela ex-congressista Piedad Córdoba, os rebeldes anunciaram em 1º de fevereiro que adiavam a entrega de maneira indefinida por conta da militarização da área na qual a libertação estava prevista.
Piedad, líder do coletivo Colombianas e Colombianos pela Paz (CCP), esteve à frente de várias missões nas quais as Farc libertaram de maneira unilateral cerca de 20 reféns.
O CPJ instou os rebeldes a entregarem agora os 11 militares que continuam em seu poder, e não apenas seis.
O mesmo apelo foi feito pelo governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que há apenas quatro dias escreveu em seu perfil no Twitter que o Brasil já tinha autorização para participar da operação humanitária. 
Fonte: Exame.com

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