A contusão que tirou o goleiro Rafael Cabral dos Jogos Olímpicos de Londres ocorreu de forma inusitada. Em um treino específico para goleiros, o camisa 1 da seleção brasileira trombou com um boneco, que estava na área para simular a presença de um atacante adversário.
“Era um trabalho dos goleiros, em que se colocam bonecos na área para uma situação de jogo. Saí na bola socando, e meu cotovelo bateu na cabeça de um dos bonecos. Na hora doeu muito, mas continuei treinando. Depois do almoço o braço ficou limitado, com dificuldade para dobrar. Foi uma fatalidade”, contou o atleta de 22 anos, na manhã desta terça-feira.
Rafael volta para o Brasil ainda nesta terça. Segundo o médico da seleção brasileira de futebol, José Luiz Runco, o prazo de recuperação varia de duas a três semanas.
“Ele precisa de repouso. O problema é que são só dois goleiros. Se fosse uma Copa do Mundo e tivesse três para a posição, poderia até ponderar em mantê-lo aqui”, comentou o médico da seleção.
O atleta do Santos, tricampeão paulista, campeão da Copa do Brasil e da Copa Libertadores, falou em superação e citou a ocasião em que quebrou a perna durante um treino na Baixada Santista.
“É complicado, são fatalidades que infelizmente acontecem no futebol e nos deixa triste e magoado. É difícil entender, mas lá na frente você entende. Já aconteceu comigo uma vez, quando eu faria minha estreia no profissional do Santos e acabei quebrando a perna. Você fica se perguntando muitas coisas, o Santos estava brigando para não cair, e quando voltei fui titular e num momento brilhante, com a oportunidade de ganhar vários títulos”.
Fonte: Esporte UOL
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