segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ataques contra igrejas deixam ao menos 15 mortos no Quênia

Militantes atacaram com granadas e disparos duas igrejas em Garissa durante a missa; nenhum grupo reivindicou ações, mas suspeitas recaem sobre milícia somali Al-Shabab.



Ataques com granadas e disparos contra duas igrejas deixaram ao menos 15 mortos e 40 feridos neste domingo na cidade de Garissa, nordeste do Quênia, durante a realização da missa dominical.

AP
Policial armado caminha dentro de igreja perto de corpo de uma das vítimas de ataque em Garissa, Quênia

Os ataques foram lançados de forma simultânea contra a igreja African Inland Church (AIC) e a Igreja Católica de Garissa, cidade perto da fronteira com a Somália e do campo de refugiados somalis de Daabad. De acordo com o site do jornal Sunday Nation, o maior número de vítimas foi registrado na AIC.
"Não fizemos prisões ainda, mas temos informações de que cinco pessoas participaram do ataque com granadas e disparos contra a igreja AIC e outros dois terroristas atentaram com uma granada na igreja católica", disse Philip Ndolo, subchefe de polícia de Garissa, citado pela emissora local Capital FM.
O Conselho Supremo Muçulmano do Quênia (SUPKEM) condenou os ataques. A principal suspeita é a guerrilha islamita somali Al-Shabab, mas ninguém ainda assumiu a autoria dos atos.
O Quênia sofreu nos últimos seis meses vários ataques terroristas em Nairóbi, em Mombaça e no norte do país, que deixaram vários mortos e feridos.
Desde a incursão de tropas quenianas em território somali em outubro, o Al-Shabab ameaçou várias vezes promover atentados nas principais cidades do Quênia.
*Com EFE e AP

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