

Mão de corpo enterrado sobre destroços de deslizamento de terra é vista em Pithoragarh, no Estado de Uttrakhand, norte da Índia
Mais de 50 mil estão desalojados depois que as inundações transbordaram o rio Ganges (o mais longo da Índia), varreram prédios e causaram deslizamentos de terra. Há informações de que várias delas estão presas ao redor da cidade sagrade de Kedarnath, localizada em um vale.
O ministro Vijay Bahuguna descreveu as enchentes como um "tsunami himalaio". Autoridades disseram que o número de mortos poderia passar de 1 mil, embora o total exato apenas será conhecido depois que seja feita uma pesquisa de toda a região.
É possível ver corpos espalhados por toda Kedarnath, no distrito de Rudraprayag, disseram funcionários. Mortes relacionadas às enchentes também foram relatadas nos Estados de Himachal Pradesh e Uttar Pradesh e no vizinho Nepal.
A época das monções dura geralmente de junho a setembro, trazendo chuva que é crucial para a produção agrícola, mas neste ano as chuvas no norte da Índia e em partes do Nepal estão sendo mais pesadas do que o costume.
Segundo fontes do escritório meteorológico do país, as chuvas de monção estavam 89% acima da média na semana até 19 de junho.

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Para as terras agrícolas da Índia, no entanto, chuvas precoce e acima da média ajudam a umedecer o solo, permitindo uma melhor preparação para as sementes e um plantio precoce. As monções de junho a setembro são cruciais para 55% das terras agrícolas da Índia, que dependem das chuvas para irrigação.
*Com BBC e Reuters
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