
Além de causar prejuízos por causa do ataque a aparelhos eletrônicos, essa espécie está interferindo diretamente no ecossistema da região. Isso fez com que Ed LeBrun e sua equipe da Universidade do Texas começassem a estudar a espécie na tentativa de combatê-la.

Ácido fórmico
Ao analisar o comportamento das formigas, os pesquisadores observaram que, depois de entrar em contato com uma formiga-de-fogo, os exemplares de N. fulvasecretavam ácido fórmico através de uma glândula que fica na ponta do seu abdômen, transferiam a substância até a boca e espalhavam em todo o corpo, como podemos ver no vídeo acima.
Para testar a efetividade do ácido fórmico, os pesquisadores bloquearam as glândulas das formigas com esmalte e as colocaram em contato com a espécie venenosa. Sem poder aplicar a substância no corpo, cerca de 50% dos insetos morreram. Em um segundo experimento, as formigas que se desintoxicavam com o ácido fórmico tinham uma taxa de sobrevivência de 98%.
Os pesquisadores acreditam que essa capacidade seja o resultado de um longo processo evolutivo. Eles ainda não sabem explicar como o ácido fórmico neutraliza o veneno, mas acreditam que esse possa ser um recurso para que a substância letal não penetre no exoesqueleto da formiga.
Fonte: MegaCurioso
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