terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Nelson Mandela tem infecção pulmonar


O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela sofreu uma recaída e está com uma infecção pulmonar, mas está respondendo ao tratamento informou um comunicado do governo nesta terça-feira (11). Mandela, 94 anos, foi internado no sábado (8) para fazer exames médicos em um hospital militar perto da capital sul-africana, Pretoria.

AP
Nelson Mandela comparece ao funeral de sua bisneta Zenani Mandela, em Johanesburgo (17/6/2010)



O anúncio colocou um fim nas especulações sobre a enfermidade que atingia o ícone anti-apartheid. Autoridades do governo negaram o que havia provocado a hospitalização do líder, que recebe cuidados médicos em casa.

A dúvida sobre o estado de saúde causou preocupação na África do Sul, um nação de 50 milhões de habitantes, cuja maioria reverencia Mandela por ter sido o primeiro presidente democraticamente eleito e que lutou para unir o país após séculos de divisão racial.

Os exames os quais Mandela foi submetido no hospital detectaram infecção pulmonar, disse o porta-voz presidencial Mac Maharaj em comunicado. "Madiba está recebendo tratamento apropriado e está respondendo ao tratamento", disse Maharaj, se referindo a Mandela por seu nome tribal.

Na segunda-feira (10), a ministra da Defesa do país, Nosiviwe Mapisa Nqakula, visitou Mandela e disse que o líder estava "muito, muito bem" .

Em fevereiro, Mandela passou a noite no hospital para realizar uma cirurgia simples para determinar a causa de uma dor abdominal. Em janeiro de 2011, Mandela ficou internado em um hospital em Johanesburgo. Nesta ocasião, autoridades afirmaram que a hospitalização era apenas para a realização de exames, mas, na verdade, se tratava de uma infecção respiratória.

Mandela contraiu tuberculose durante seu tempo na prisão e foi submetido a uma cirurgia na próstata em 1985. Em 2001, ele passou por sete semanas de sessões de radioterapia devido a um câncer na próstata. Após cumprir cinco anos de mandato, o vencedor do Nobel se retirou da vida pública e se fixou no vilarejo de Qunu.

Com AP e Reuters


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