segunda-feira, 22 de abril de 2013

Acusado pela morte de Eliza Samudio, Bola enfrenta júri popular em Minas


Acusado de ser o homem contratado para matar a modelo Eliza Samudio, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é julgado nesta segunda-feira no Fórum Criminal de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Marcada para começar 9h, a sessão foi iniciada com 30 minutos de atraso com análise de pedidos da defesa de Bola. 

O sorteio dos sete jurados que irão compor o Conselho de Sentença deve ser realizado em instantes pela juíza Marixa Fabiane Robrigues, que preside os trabalhos. Moradores da cidade de Contagem foram convocados pela Justiça e aguardam em plenário o sorteio.  
Um dos defensores do réu, Fernando Magalhães, garante que seu cliente não confessará o assassinato, mas admite que a condenação do ex-goleiro Bruno dificultará a absolvição de Bola, que será julgado por homicídio e ocultação de cadáver.
“Impossível ele confessar (o crime) . O Ministério Público terá que provar que ele participou. Vamos desmerecer o depoimento do Bruno e mostrar que ele mentiu em vários momentos. Acho que a condenação do ex-jogador vai dificultar que a verdade apareça”, afirmou o advogado.
Futura Press
Marcos Aparecido dos Santos, o Bola (arquivo)
Durante seu interrogatório, Bruno admitiu que sabia que o ex-policial havia sido contratado por Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, para matar Eliza. O ex-jogador foi condenado a 22 anos de prisão e Macarrão, a 15 anos.
O júri deve durar de três dias a uma semana. Sete jurados — que não poderão ser os mesmos dos julgamentos de Bruno e Macarrão — vão decidir o futuro de Bola. A expectativa é que ele revele o local onde foi deixado o corpo de Eliza. O próximo júri do caso está marcado para o dia 15 de maio. Serão julgados o caseiro do sítio de Bruno, Elenilson Vitor da Silva, e o motorista do ex-goleiro, Wemerson Marques de Souza.
*com O Dia

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