Os Estados Unidos exportaram em 2011 mais armas do que nunca, com um total de US$ 66,3 bilhões em cargas que se destinaram sobretudo a aliados no Golfo Pérsico, que argumentam que precisam se defender de um possível ataque do Irã, informou neste domingo (26) o "The New York Times".
As exportações americanas representaram quase 78% do mercado mundial de armas, no qual o segundo maior vendedor é a Rússia, com US$ 4,8 bilhões, segundo um relatório entregue na sexta-feira ao Congresso e publicado hoje na edição digital do jornal.
O número de vendas é o triplo do total de 2010, quando foram exportados US$ 21,4 bilhões, e é "o maior valor total em um ano da história das exportações de armas dos Estados Unidos", segundo o relatório, elaborado pelo Serviço de Investigação do Congresso - uma entidade independente.
Os maiores clientes foram Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Omã, que compraram, sobretudo, sistemas de mísseis avançados e aviões de última geração.
Entre as vendas para a Arábia Saudita, que somaram US$ 33,4 bilhões, está o maior acordo militar já assinado pelos EUA, que vendeu ao país 84 novos aviões de combate F-15, atualizou outras 70 aeronaves e ofereceu três tipos de helicópteros: 70 Apaches, 72 Black Hawks e 36 Little Birds.
Os Emirados Árabes Unidos compraram US$ 4,42 bilhões em armas, entre eles US$ 3,49 bilhões em um escudo antimísseis avançado e US$ 939 milhões em 16 helicópteros "Chinook".
Omã, por sua vez, comprou 18 aviões de combate F-16 por US$ 1,4 bilhão, entre outras armas que a região acumula com o argumento de se defender de um possível ataque do Irã.
Além disso, os EUA venderam US$ 4,1 bilhões de dólares em aviões C-17 à Índia, e outros US$ 2 bilhões em baterias antimísseis Patriot para Taiwan, em um acordo muito criticado pelo governo chinês.
Fonte: Notícias UOL
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