quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Presidente do Egito demite chefe de inteligência após ataque no Sinai


O presidente egípcio, Mohammed Morsi, decidiu tirar do posto o chefe dos serviços de inteligência do país e o governador da província do Sinai do Norte, depois do ataque que matou 16 oficiais no fim de semana.

AP
Exército egípcio carrega caixões de 16 soldados mortos em ataque no Sinai no fim de semana (7/8)

As mudanças ocorrem horas depois de militares egípcios lançarem uma ofensiva na região contra militantes islamitas suspeitos. A aviação egípcia bombardeou nesta quarta-feira alvos próximos à fronteira com Israel, enquanto soldados invadiram aldeias atrás de militantes. Há relatos não confirmados oficialmente de que os ataques deixaram 20 mortos.
O presidente egípcio nomeou Mohamed Raafat Abdel-Wahed como chefe interino dos serviços de inteligência. Além disso, Morsi ordenou que o ministro da Defesa, Hussein Tantawi, encontre um novo chefe para a Polícia Militar.
O ataque de domingo foi o mais mortal contra tropas egípcias na região do Sinai em décadas, e Morsi recebeu críticas por não ter tomado ações à altura como resposta.
A ofensiva desta quarta-feira é a primeira vez que o Egito bombardeia o Sinai desde 1973, quando travou uma guerra com Israel pelo controle da região. Um acordo de paz assinado em 1979 limita a presença dos egípcios na península.
Os confrontos na desértica região fronteiriça aumentaram desde a revolução que derrubou o presidente egípcio Hosni Mubarak , em fevereiro de 2011.
*Com AFP e BBC

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