O presidente venezuelano, Hugo Chávez , anunciou que deverá ser operado novamente em Cuba por causa do retorno do câncer que foi diagnosticado inicialmente no ano passado. Antes de partir, nomeou seu vice-presidente, Nicolás Maduro , como sucessor no caso de não conseguir retornar ao poder.
Veja uma cronologia com os principais fatos desde que o governante esquerdista surpreendeu o mundo em junho de 2011 com o anúncio de que sofria de câncer.
2011
- 10 de junho: O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, anuncia que Chávez foi submetido a uma operação de emergência em Havana depois de ter sido detectado um abscesso pélvico
- 30 de junho : Em um forte discurso à nação lido desde Cuba, um pálido e magro Chávez anuncia que foi operado de câncer em Havana.
- 4 de julho: O governante faz um impactante regresso não planejado de Cuba na véspera do Dia da Independência.
- 17 de julho: Volta a Cuba para dar início à quimioterapia.
- 28 de julho: Chávez comemora seu aniversário de 57 anos e promete conquistar a reeleição em 2012.
- 10 de agosto: Cresce popularidade do presidente em meio ao chamado "efeito solidariedade" decorrente da doença.
- 14 de setembro: A autoridade eleitoral marca as eleições presidenciais para 7 de outubro de 2012. Chávez diz que concorrerá à reeleição.
- 22 de setembro: O presidente termina o quarto e último ciclo de quimioterapia .
- 20 de outubro: Após exames médicos em Cuba, declara-se livre do câncer e seus médicos dizem que ele está completamente curado.
- 28 de outubro: Chávez volta às ruas para liderar a campanha pela reeleição.
- 2 de dezembro: Volta à cena internacional com uma cúpula continental sem os Estados Unidos.
- 19 de dezembro: Busca retomar a imagem de homem forte com uma campanha "corpo a corpo".
- 20 de dezembro: Participa da cúpula do bloco econômico do Mercosul no Uruguai, sua primeira viagem política desde o diagnóstico.
2012:
- 8 de janeiro: Chávez retoma o programa de rádio e televisão símbolo de seu governo "Alô Presidente".
- 12 de fevereiro: O jovem governador do importante Estado de Miranda, Henrique Capriles, passa a ser candidato único da oposição para desafiar Chávez após ganhar as primárias.
- 21 de fevereiro: Chávez anuncia que será operado novamente por uma lesão na mesma região em que teve câncer.
- 28 de fevereiro: É operado em Cuba.
- 4 de março: O presidente diz que terá de se submeter à radioterapia .
- 14 de março: Capriles vai às ruas para conquistar os partidários de Chávez.
- 16 de março: Chávez volta à Venezuela após a cirurgia.
- 25 de março: Volta a Havana para dar início à radioterapia .
- 5 de abril: O presidente chora durante uma missa por sua saúde e pede a Deus: "Não me leves ainda."
- 14 de abril: Volta a Havana para ciclos de radioterapia e não comparece à Cúpula das Américas .
- 2 de maio: Em uma decisão surpreendente, o governante estabelece um conselho assessor do governo , num momento de debate nacional sobre a possível sucessão por causa das frequentes ausências enquanto recebe tratamento para câncer.
- 7 de maio: Chávez interrompe vários dias de silêncio e assegura que governa plenamente a Venezuela apesar do tratamento para o câncer que recebe em Cuba.
- 9 de junho: Anuncia que saiu "absolutamente bem" dos exames médicos que realizou após um tratamento de radioterapia.
- 11 de junho: Chávez registra sua candidatura para as eleições presidenciais.
- 9 de julho: O presidente garante que está completamente livre do câncer.
- 13 de julho: Volta às ruas e desafia apostas de que haverá uma campanha virtual.
- 7 de outubro: Conquista a reeleição contra Capriles e assegura o socialismo até 2019.
- 27 de novembro: A Assembleia Nacional autoriza a viagem de Chávez a Cuba para receber terapia hiperbárica, um tratamento complementar comum em pacientes que receberam radioterapia.
- 7 de dezembro: Chávez retorna à Venezuela , acompanhado por seu vice-presidente, Nicolás Maduro, e duas de suas filhas.
- 8 de dezembro: O presidente anuncia que voltará a Cuba para ser submetido a uma nova cirurgia por causa do retorno do câncer e designa Maduro como seu eventual sucessor se não for capaz de voltar ao poder.
Fonte: Último Segundo
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