segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Obama declara estado de emergência em Louisiana por tempestade tropical Isaac


O presidente americano, Barack Obama, declarou nesta segunda-feira estado de emergência em Louisiana diante da chegada da tempestade tropical Isaac , que ameaça a costa desse Estado no sul do país, atingido em 2005 pelo devastador furacão Katrina.

A declaração permite mobilizar os recursos federais para que sejam utilizados na ajuda às autoridades locais, por meio da Agência de Gestão de Crises (Fema, na siga em inglês), indicou a presidência americana em um comunicado.
AP
Charles Harris leva pertences ao carro enquanto se prepara para deixar Lower Ninth Ward, em Nova Orleans
A decisão de Obama foi anunciada depois de o presidente ter sido informado sobre a situação pelo administrador da Fema, Craig Fugate, assim como pelos governadores dos Estados da costa do Golfo do México.
Obama "deu a ordem a Fugate para que faça com que a Fema esteja preparada, seja qual for a força da tempestade" quando ela atingir o litoral, ressaltou a presidência.
Obama conversou por telefone com os governadores de Alabama, Louisiana e Mississippi, assim como com o prefeito de Nova Orleans, e prometeu que eles "terão os recursos necessários frente à aproximação da tempestade".
A tempestade tropical pode se transformar em um forte furacão e tocar a terra perto do Estado da Louisiana, quase sete anos depois de a região ter sido alvo do furacão Katrina.
Previsão
A previsão é que o Isaac ganhe força e se transforme em um furacão de categoria 2, atingindo a costa do Golfo do México em algum ponto entre a Flórida e a Louisiana até o meio da semana, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
Empresas produtoras de energia no Golfo trabalhavam para fechar algumas de suas unidades de operação antes da chegada da tempestade, que pode ser o maior teste para as instalações energéticas dos EUA desde 2008, quando os furacões Gustav e Ike prejudicaram a extração offshore de petróleo por vários meses e danificaram plantas de processamento de gás natural na costa, dutos e algumas refinarias.
Alguns moradores da área do Golfo começaram a estocar suprimentos e reforçar suas casas. Em Nova Orleans, longas filas se formaram em postos de gasolina. Em Gulfport, no Mississippi, as pessoas lotaram supermercados para comprar garrafas de águas e alimentos enlatados.
*Com AFP

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