terça-feira, 23 de julho de 2013

Brasil admite perda de hegemonia para Rússia e incômodo com ‘jejum’

Superada pela Rússia na decisão dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, a Seleção Brasileira caiu diante do mesmo rival na final da Liga Mundial, disputada no domingo. Ao desembarcar em São Paulo na tarde desta segunda-feira, o grupo admitiu a perda da hegemonia e revelou um certo incômodo com o jejum de títulos.

“No momento, a Rússia é o time a ser batido. O Brasil não parte como favorito, mas sim como um dos candidatos. Estar entre os melhores era o primeiro objetivo desse começo de trabalho e estamos nesse rol. Agora, precisamos crescer para que possamos voltar ao degrau mais alto do pódio”, disse Bernardinho.
Atual tricampeã mundial, a Seleção Brasileira não ganha um título desde a temporada de 2011, quando faturou os Jogos Pan-americanos e o Sul-americano. Acostumado com as taças, o elenco vem sofrendo, relatou o levantador Bruninho, capitão do time.
“Batemos na trave nas Olimpíadas de 2012 e na primeira competição de 2013. Então, incomoda. Poder ter certeza que dói, ainda mais para um time acostumado a vencer. Mas isso tem que servir de lição. Que a dor que sentimos agora possa se transformar em motivação”, disse o jogador.
Wallace chegou ao Aeroporto de Guarulhos ainda com o semblante abatido. Ao falar sobre a decisão, vencida pelos russos por 3 sets a 0, o jogador também reverenciou os atuais campeões olímpicos e citou o desejo de quebrar o jejum de títulos no Sul-americano-2013.
Divulgação
Russos comemoram título da Liga Mundial sobre o Brasil: a Seleção está em jejum desde o ano de 2011
“É difícil de falar depois de uma derrota, mas eles foram superiores, é incontestável. Nós jogamos abaixo mais uma vez e ficamos tristes com nosso desempenho, mas tentamos fazer o máximo possível dentro da quadra. Vamos ver o que erramos e focar no Sul-americano, mais um campeonato importante”, declarou.
O central Lucão, por sua vez, citou a série de problemas físicos enfrentados pela equipe na reta final da Liga Mundial como um dos motivos para a queda de rendimento, já que atletas como Éder, Leandro Vissotto, Dante e Isac tiveram imprevistos antes da decisão.
“As lesões atrapalham e deixam o grupo um pouco inseguro. O Éder não conseguiu mais jogar e ficamos só com dois centrais. O Vissotto (entrou no sacrifício) já jogou na Rússia e conhecia bastante o time deles. Querendo ou não, não estávamos 100%”, declarou.

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