Você deve estar acompanhando as notícias sobre o avião da Malaysia Airlines que desapareceu neste último sábado sem deixar vestígios, não é mesmo? A aeronave, um Boeing 777-200, transportava 239 pessoas — entre membros da tripulação e passageiros — de Kuala Lumpur para Pequim, mas desapareceu dos radares apenas 40 minutos após ter decolado da capital malaia.
No entanto, de acordo com a BBC, apesar da enorme mobilização para localizar o avião — ou seus destroços —, o desaparecimento continua sendo um enorme mistério, dando lugar a muitas especulações sobre o que pode ter acontecido.
Sumiço misterioso
Segundo a publicação, 40 navios e 34 jatos — de nove países — estão vasculhando os mares do Vietnã e da Malásia em busca de qualquer sinal do voo MH370 da Malaysia Airlines, mas, apesar dos intensos esforços, nada foi encontrado até o momento. Entre as 239 pessoas a bordo, havia 38 passageiros malaios e 153 chineses, dos quais 19 eram artistas que tinham se apresentado em Kuala Lumpur.
O voo MH370 partiu da Malásia às 00h41 — horário local — e deveria ter pousado em Pequim por voltas das 06h30. Os controladores perderam contato com a aeronave à 01h30 quando esta sobrevoava o Mar do Sul da China. Aparentemente, o parente de um dos passageiros teria feito contato através do celular em um horário não revelado. A companhia tentou ligar para o mesmo número diversas vezes depois sem conseguir completar a chamada.
Entretanto, além do sinistro sumiço do avião, outro fato estranho foi a descoberta de que dois dos passageiros viajavam com passaportes falsos. Segundo a Interpol, os documentos pertenciam a um cidadão austríaco e um italiano e foram roubados na Tailândia, e os homens que os carregavam embarcariam para a Europa depois de chegar à China. Essa “pista” levanta a hipótese de um possível ato de terrorismo.
Especulações
Normalmente, os desastres aéreos estão associados a problemas técnicos, fenômenos meteorológicos ou erro humano. Contudo, o Boeing 777-200 é considerado um modelo bastante seguro e conta com apenas um desastre com vítimas em seu histórico. Além disso, as condições climáticas eram boas e o piloto — de 53 anos e com mais de 18 mil horas de voo no currículo — era experiente e trabalhava para a Malaysia Airlines desde 1981.
Segundo o portal O Globo, a aeronave não fez qualquer chamada de emergência, e a falta de destroços sugere que, em vez de ter sido destruída ao se impactar contra o mar, ela pode ter se desintegrado no ar. De momento, os investigadores acreditam que — seja lá o que aconteceu — se trata de algo muito repentino, pois, mesmo que os pilotos sofressem uma perda total de motores em pleno voo, eles teriam tido tempo suficiente para lançar um alerta.
A presença de dois homens com passaportes falsos entre os passageiros levantou a suspeita de que o desaparecimento possa estar conectado a um ato de terrorismo, dando origem à teoria de que o piloto possa ter mergulhado de propósito com a aeronave no mar. De qualquer maneira, o caso lembra o desastre ocorrido com o voo 447 da Air France em 2009, que partia do Rio de Janeiro com destino a Paris e caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo.
Na época, o avião da companhia francesa desapareceu no meio da noite e se passaram dias até que os destroços fossem localizados. A caixa preta só foi recuperada quase dois anos depois do acidente, revelando que as causas se deviam a uma infeliz combinação de fatores que incluíam falhas técnicas e — em grande parte — erro humano. E você, leitor, tem algum palpite sobre o que pode ter acontecido com o voo MH370 da Malaysia Airlines?
Fonte: MegaCurioso
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