quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Que tal usar lentes de contato nos dentes?

Com certeza você conhece as lentes de contato usadas nos olhos para corrigir problemas como a miopia. A novidade agora é que a solução também está disponível para o sorriso, mas ao contrário da ocular, tem fins apenas estéticos.


A lente de contato para os dentes tem espessura variável (entre 0,3 e 0,5 milímetros) e são feitas de porcelana. Elas são cimentadas sobre a parte frontal do dente sem haver necessidade de aplicar anestesia e quase não há desgaste do esmalte. O objetivo é corrigir pequenas imperfeições, como dentes espaçados, quebrados, desalinhados, desgastados e com sinais de envelhecimento.

De acordo com o cirurgião-dentista Victor Clavijo, que é mestre e doutor em Dentística Restauradora pela UNESP, a lente de contato dentária se une ao dente de tal forma que fica difícil de detectá-la.
O tratamento é feito em três etapas. Na primeira, o especialista faz fotos e a moldagem dos dentes do paciente. Em seguida, o protético faz teste para avaliar a viabilidade de colocar ou não a lente de contato. Se o resultado for positivo, o cirurgião dentista faz uma simulação, permitindo ao paciente ver como o seu sorriso vai ficar. Se o resultado for autorizado, o profissional faz uma nova moldagem, que é enviada ao protético, para finalização do trabalho.
O doutor Victor Clavijo ressalta que a aplicação das lentes de contato é bem sucedida quando obedece indicações precisas. “Ela é contraindicada para dentes escurecidos, muito mal posicionados ou que estão muito para frente”, explica ele.
Como surgiu a lente de contato

A técnica surgiu em 1985 nos Estados Unidos, mas, devido a alguns problemas de adesão aos dentes, ficou esquecida até o final da década de 1990. A partir de então surgiram cerâmicas que aumentam a resistência da técnica. “Hoje, no Brasil, a grande maioria dos protéticos consegue fazer uma lente de contato a partir dessas cerâmicas”, afirma o especialista.

Para ele, a popularização das lentes de contato para os dentes resulta do fato de os cirurgiões-dentistas terem mais acesso a informações sobre o tema atualmente. Por outro lado, os pacientes sentem-se atraídos em recorrer a uma solução que dispensa o uso de anestesia e não traz desgaste ao esmalte dos dentes.

E você, o que acha dessa técnica?

Fonte: TodaEla

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