
Nesse sentido, uma equipe de pesquisadores australianos está empenhada em um projeto que pretende acabar com os destroços com a ajuda de lasers. De acordo com a Reuters, o projeto é bastante realista e provavelmente estará funcionando dentro dos próximos 10 anos.
“Provavelmente estamos apenas a umas duas décadas de uma cadeia de colisões catastróficas que acabariam com todos os satélites em órbita terrestre baixa”, explica Matthew Colless, diretor da Escola de Pesquisas Astronômicas e Astrofísicas, da Universidade Nacional da Austrália.
Os cientistas acreditam que existam mais de 300 mil detritos no espaço, que vão desde pequenos parafusos até grandes pedaços de foguetes. A maior parte dos destroços se encontra na órbita terrestre baixa e se move ao redor da Terra com uma velocidade impressionante.
Para concretizar o projeto, a Austrália fez um acordo com a NASA para poder utilizar seu telescópio equipado com um laser infravermelho para rastrear e mapear os detritos espalhados no espaço. Além disso, o governo australiano e a iniciativa privada já planejam altos investimentos no desenvolvimento de lasers mais potentes para que seja possível localizar pedaços bem pequenos.
O objetivo final é aumentar a potência dos lasers a ponto de localizar o material e destruí-lo de maneira que ele queime sem causar danos enquanto cai na atmosfera superior. “Não há risco de errar e acertar um satélite ativo. Conseguimos mirar precisamente”, revela o diretor.
Fonte: MegaCurioso
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