A polícia iniciou uma investigação sobre o estupro de uma menina de 7 anos dentro de uma escola do Estado na capital indiana, Nova Délhi. Sob condição de anonimato, um porta-voz policial disse que a polícia registrou o caso de estupro e está interrogando professores e guardas de segurança na instituição.
O médico Sanjay Kumar, que ajudou a tratar a menina, disse que ela tem ferimentos consistentes com estupro. Multidões de centenas de pessoas enfurecidas se reuniram em frente do hospital de Sanjay Gandhi, na área de Mangolpuri (norte de Délhi), e lançaram pedras contra um ônibus que estava próximo, quebrando suas janelas, e contra a polícia, que cercou a rua e tenta dispersar a multidão usando cacetetes.
O caso surgiu enquanto o Parlamento da Índia manteve um caloroso debate sobre o estupro e assassinato de três irmãs com idades entre 6 e 11 anos no Estado de Maharashtra no mês passado. Ninguém foi preso, e parlamentares da oposição criticaram a lentidão da investigação.
O ministro do Interior indiano, Sushil Kumar Shinde, disse que um policial foi suspenso por não agir suficientemente rápido depois que surgiu o relato do desaparecimento das meninas. Seus corpos foram encontrados dois dias depois de elas desaparecerem de sua escola.
O ultraje público contra crimes contra as mulheres explodiu depois do estupro coletivo de uma jovem em um ônibus de Nova Délhi em 16 dezembro. A mulher, uma universitária de 23 anos,morreu 13 dias depois por causa das lesões sofridas no ataque.
Seis réus negam as acusações sobre o caso, dos quais cinco estão sendo julgados em uma corte de rápidos procedimentos. Os cinco podem ser condenados à morte, enquanto um menor indiciado na semana passada poderia ser sentenciado a três anos em um reformatório.
*Com AP e BBC
Fonte: Último Segundo
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