As dificuldades recentes para acomodar seus sócios na Vila Belmiro aumentaram a certeza de que o Santos precisa de uma casa maior.
Criticada por associados que sofrem para comprar ingressos, a diretoria promete definir até dezembro qual será o futuro lar santista.
Praticamente não se fala numa ampliação da Vila. A hipótese mais quente é a de erguer uma arena na Baixada Santista. Para facilitar o projeto, o Santos admite até abrir mão de algumas propriedades no novo estádio. Por exemplo, poderia ficar só com as receitas de bilheteria durante um longo período. Enquanto isso, investidores explorariam bares, restaurantes e outros produtos e serviços.
Mas o aperto na Vila combinado com a construção do Itaquerão, tornou o Santos alvo da prefeitura paulistana para assumir o Pacaembu. A cúpula santista é simpática ao estádio municipal.
Mas, para sair um acordo, o preço do aluguel teria que baixar e o projeto do novo estádio ser inviável. Nesse cenário, a Vila continuaria sendo usada em jogos com menor porcura por ingressos e, principalmente, nos momentos em que a equipe mais precisasse pressionar os adversários.
Mesmo que seja levantada uma nova arena, a diretoria tem planos para preservar o Urbano Caldeira, que se tornaria uma espécie de memorial. Destruir o palco em que Pelé despontou está descartado.
Fonte: Esporte UOL
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