

Pessoas em Buenos Aires se reúnem em frente do Congresso da Argentina para protestar contra acordo entre o país e o Irã sobre o ataque à Amia (27/02)
Líderes judeus dizem que a criação de uma "comissão da verdade" para esse caso prejudica a atual investigação judicial sobre o atentado, que deixou 85 mortos. Mas a presidente argentina, Cristina Kirchner, diz que a medida pode lançar uma nova luz sobre o ataque após anos de impasse.
"Esse memorando representa uma decisão ousada, uma brava decisão que abre um possível caminho rumo à verdade", disse a deputada governista Mara Brawer durante o acalorado debate de 12 horas, enquanto ativistas judeus protestavam em frente ao Congresso.
A oposição questionou os motivos do governo argentino para aprovar o acordo - alguns apontaram interesses comerciais, como a compra de petróleo e a venda de grãos. O acordo foi aprovado com 131 votos favoráveis e 113 contrários.
O texto prevê a criação de uma comissão com cinco juristas estrangeiros e estipula que autoridades judiciárias argentinas viajem a Teerã para interrogar pessoas que tiveram prisão decretada pela Interpol - grupo que inclui o ministro iraniano da Defesa, Ahmad Vahidi.
Fonte: Último Segundo
0 comentários:
Postar um comentário