O goleiro Bruno Fernandes, condenado a 22 anos pela morte de Eliza Samudio, passou mal após a ingestão de dois comprimidos de medicamentos, não prescritos para ele, dentro da sua cela na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
Ele precisou ser atendido na enfermaria da unidade prisional, mas foi liberado em seguida e passa bem, de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). O caso ocorreu no último domingo (19), mas só foi divulgado nesta quinta-feira (23).
Um procedimento interno para investigar as circunstâncias nas quais os medicamentos (Clonazepam e Diazepam) chegaram até ele foi instaurado, disse a Seds.
Banho de sol e visitas
Nesta quinta-feira, o goleiro voltou a ter direito ao banho de sol diário e a visitas a partir do próximo fim de semana, depois de ter sido punido por 30 dias em razão de ameaças verbais feitas a dois outros detentos e um guarda penitenciário na lavanderia onde trabalhava, dentro do presídio.
Bruno foi penalizado após decisão da Comissão Disciplinar Interna da penitenciária, formada por diretores, psicólogos, assistentes sociais e um assistente técnico jurídico da unidade prisional.
O goleiro trabalhava nesse setor para ter direito apenas ao benefício da redução da pena, sem remuneração. Ele continua sem poder trabalhar por tempo indeterminado.
Em julho do ano passado, ele já havia sido suspenso do trabalho de faxina. O castigo foi determinado após Bruno ter enviado uma carta a um programa de televisão local, por intermédio de Rui Pimenta, seu advogado à época, sem que a correspondência tivesse passado pelos trâmites exigidos na penitenciária.
Fonte: Notícias UOL
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