quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Chineses inventam papel que pode ser reutilizado por 50 vezes

Atualmente, o consumo de papel dentro de empresas, universidades e outros tipos de organizações é visto com um pouco de preocupação. Isso acontece pelo simples fato de que esses locais acabam consumindo uma grande quantidade de material impresso, o que é caro e tem um impacto ambiental bastante relevante.

Além disso, a maioria desses papéis é lida apenas uma vez e depois descartada, fazendo com que a noção de desperdício esteja ainda mais em evidência. Pensando nisso, uma equipe de pesquisadores chineses, da Universidade de Jilin, inventou um método de impressão que pode ser a resposta para a situação descrita logo acima.


Ajudando a manter o meio ambiente

Nós estamos falando de uma impressora que utiliza água no lugar de tinta, em conjunto com um papel especial. A impressão é feita a jato, umedecendo e manchando os papéis aos poucos, formando letras, desenhos e qualquer tipo de conteúdo. E isso só dá certo por conta do tratamento químico do papel, que acaba marcado somente quando úmido.
Aos poucos, a mensagem transmitida vai secando e o papel pode ser utilizado novamente, inclusive com canetas e lápis (mas aí a marcação é permanente). Com isso, os chineses esperam diminuir o consumo desenfreado deste produto, consequentemente gerando menos lixo e uma menor necessidade de derrubar árvores — ou seja: há diferentes e grandes benefícios para o meio ambiente.

E funciona por um bom tempo

Chineses inventam papel que pode ser reutilizado por 50 vezes

Somente para que você tenha uma ideia melhor da situação, no ano de 2012 foram consumidos 400 milhões de toneladas métricas de papel no mundo todo, o que é muita (muita!) coisa. Sean Zhang, professor de Química em Jilin e uma das pessoas que encabeçaram o projeto da nova impressora, explica que a iniciativa pode ajudar a reverter esta situação.
O papel quimicamente tratado pode ser utilizado por até 50 vezes, sendo que a impressora em questão deve utilizar apenas água pura. Assim como explicou Zhang, ele e sua equipe estão testando a impressão com diferentes cores com sucesso, sendo que as “manchas” já estão durando 22 horas no papel, e a qualidade e a precisão são comparáveis com as de impressoras que utilizam tinta a jato.

Ainda há o que melhorar

Caso a preocupação ambiental não seja algo importante para você, saiba que o método criado é bem mais barato. Ainda de acordo com o que foi dito por Zhang, pelo papel “mágico” ser usado várias vezes e a água custar menos do que tinta, o valor total da impressão acaba sendo 99% mais barato do que a maneira convencional.
Agora, o próximo passo é melhorar a intensidade da tinta, além de levar adiante para provar que a química utilizada no papel não é tóxica — já há testes com resultados positivos quanto a isso. Depois de ler tudo isso, o Tecmundo quer saber: o que você achou da iniciativa? Será que ela vai ser positiva para o meio ambiente? Para responder, deixe sua resposta na forma de um comentário.

Fonte: TecMundo

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