Depois que nasce o primeiro filho, nenhum relacionamento é o mesmo. Essa discussão, muito comum há alguns anos, parece estar ficando para trás à medida que a vida da mulher (financeira e emocional) se torna mais independente do marido.
Na sociedade em que viveram nossas avós e mesmo nossas mães, era natural que o assunto viesse à tona sempre que se falava em casamento e sua relação com o fator “filhos”. Isso porque, fato cientificamente comprovado, o homem em geral tem ciúmes dos filhos e da relação de intimidade e afeto incondicional que se desenvolve entre eles e a mãe.
Se essa visão parece um pouco machista para a maioria diante das recentes conquistas femininas na sociedade, convém destacar que saber dividir a atenção entre os filhos e o marido pode ser o detalhe que falta para não detonar o seu relacionamento.
Uma pesquisa realizada por um site de relacionamentos aponta que metade dos especialistas no assunto concorda com a premissa de que, ao tomar decisões, a mulher deve priorizar o marido, e não os filhos. Um deles afirma: “o relacionamento entre marido e mulher é um compromisso de vida, tal como o relacionamento entre pais e filhos.
No entanto, a responsabilidade dos pais é de criar a criança e ensinar a ela valores morais e responsabilidades de modo que a criança possa cuidar de si mesma quando se tornar adulta.
Portanto, a relação entre marido e mulher tem prioridade sobre a relação entre pais e filhos, desde que as crianças estejam bem cuidadas”.
Descabido? Nem tanto, se pensarmos que, de fato, os filhos são criados visando sua sobrevivência na sociedade e, fatalmente, acabarão saindo da casa dos pais mais cedo ou mais tarde. Cultivar a relação entre marido e mulher, sobrepondo-a à relação de pais e filhos é, assim, uma maneira de priorizar uma possível companhia no futuro, quando as crianças já estiverem cuidando de suas próprias vidas.
Mas como alcançar esse objetivo sem negligenciar os cuidados e, sobretudo, o amor que os filhos demandam? A resposta é simples: dividindo tarefas. Cabe à mãe permitir que o pai participe ativamente da educação das crianças, deixando de lado o orgulho materno. Não é fácil, mas é compensador: conforme a mulher se abstém do papel de guardiã única e soberana dos filhos, o casal tem a oportunidade de debater questões fundamentais referentes a eles – essa proximidade acaba tornando o relacionamento mais íntimo e afinado.
A mulher que sabe dosar a atenção que dispensa aos filhos e ao marido de maneira igualitária está ganhando um casamento mais saudável.
Fonte: Dicas de Mulher
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