A realidade é suja e cinzenta, especialmente nas manhãs da capital chinesa. A poluição em Pequim tem atingido níveis perigosíssimos, com grande risco à saúde da população e escondendo o Sol atrás de densas camadas de fumaça.
A população adulta utiliza máscaras para proteger as vias respiratórias do ar altamente intoxicante que domina a cidade, enquanto crianças e idosos são aconselhados a ficar em casa nos dias em que a poluição está alta demais.
A situação é tão grave que o governo resolveu transmitir imagens do nascer do Sol em painéis televisivos espalhados na cidade. As telas utilizadas para exibir informações turísticas e comerciais agora apresentam também uma recriação digital do amanhecer escondido pela poluição do ar.
(Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail)
Durante o inverno chinês, a estagnação climática leva à permanência de grossas nuvens de fumaça sobre a cidade. Além disso, a queima de carvão e combustíveis é maior no período enquanto muitos chineses procuram se aquecer do frio, o que aumenta ainda mais a concentração de partículas tóxicas na atmosfera.
Intragável
A China tem pela frente uma crise séria a enfrentar. Por anos, a questão ambiental foi negligenciada em prol do desenvolvimento econômico e industrial, e agora o país se vê obrigado a regular a emissão de agentes poluentes no ar.
Um dos índices utilizados para medir a qualidade do ar verifica a quantidade de partículas inaláveis com diâmetro inferior a 2,5 micrômetros por metro cúbico, o chamado PM 2,5. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera seguro um valor de 25 microgramas. Pequim, neste mês de janeiro, tem apresentado valor acima dos 600 microgramas.
O problema da poluição não atinge apenas a capital, e outras cidades chinesas têm apresentado números alarmantes pelo índice PM 2,5. Províncias ao norte, com forte atividade industrial tiveram registros acima de 1.000 microgramas, enquanto a costeira Xangai também ultrapassou as 600 micropartículas inaláveis por metro cúbico.
Fonte: TecMundo
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