

Bebendo diretamente na fonte do jazz e soul music, seu primeiro álbum Frank, foi lançado em 2003. Apesar do sucesso instantâneo com a mídia especializada, o disco não decolou e foi lançado apenas no Reino Unido. Porém, o trabalho serviu para dar um novo fôlego à chamada neo-soul music e preparar o terreno para o turbilhão de fatos que estava por vir.
Há seis anos chegava às lojas Back to Black, responsável por consagrar Amy como um das mais talentosas compositoras e interpretes de sua geração. Com produção de Salaam Remi e Mark Ronson, o disco ultrapassou a marca de 3,5 milhões de cópias vendidas apenas no Reino Unido e rendeu cinco prêmios Grammy, o Oscar da música internacional.
Mesmo com toda timidez e problemas de autoestima, Winehouse tinha o raro dom de hipnotizar multidões. Ao mesmo tempo em que cantava sobre as dificuldades de ser mulher e as dores do amor, também confidenciava a necessidade de sexo, drogas e álcool. A marcante característica de sede por sensações extremas - tanto por prazer como pesar, tão presente em sua obra - também foi o algoz da saúde de Amy.
Tão rápida quanto a escalada ao topo, foi também o declínio de sua vida privada. Amy foi fonte abundante de escândalos para tabloides, tanto por um destrutivo vício em drogas e álcool, quanto pela conturbada relação amorosa com Blake Fielder-Civil, com quem foi casada. Um ano após a música perder um grande talento, o legado de Amy pode finalmente começar a ser calculado.
Amy Winehouse abriu os caminhos, e os ouvidos, do público para a velha e boa soul music. Na esteira de seu sucesso, nomes como Adele, Duffy, Plan B, Emile Sandé, Cee-lo Green e Janelle Monáe ganharam fama mundial e renovam a cena de um dos mais importantes gêneros musicais. Navegue por nosso infográfico para relembrar a vida e obra da cantora britânica.
Fonte: Virgula
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