Destaque da Seleção Brasileira ao defender um pênalti de Diego Forlán na semifinal da Copa das Confederações, Júlio César enfim revelou sua estratégia contra o uruguaio. Assim que a partida acabou, o goleiro confirmou apenas que tinha provocado o adversário antes da batida, mas as palavras só foram reveladas nesta quinta-feira.
“Joguei com o Forlán na Inter de Milão durante um ano. Por isso, fiz uma brincadeira com ele e falei: ‘você vai bater forte e no meio’. Ele riu e acabou se entregando. Naquela hora, pensei que já tinha tirado uma opção dele. Foi mais uma coisa para desestabilizá-lo”, explicou.
O pênalti saiu logo no começo do confronto, quando David Luiz puxou Diego Lugano na área. Diante da chance de abrir o placar, Forlán bateu no canto esquerdo de Júlio César, que saltou e se esticou para espalmar para escanteio, comemorando bastante.
Djalma Vassão/Gazeta Press
“É o auge para goleiro. Você acaba se sentindo um Neymar, um Fred... Estava aquela desmotivação da torcida, porque, no pênalti, há 90% de chances de a bola entrar. Quando vi aquele Mineirão calado, pensei que tinha de pegar o pênalti. Foi como um gol para mim, porque a torcida explodiu. Os jogadores vieram me abraçar como se eu tivesse feito gol”, acrescentou.
Apesar de ser titular absoluto do técnico Luiz Felipe Scolari na Seleção Brasileira, Júlio César reconhece que o pênalti defendido é importante para sua sequência na equipe, principalmente para a decisão de domingo.
“Em nenhum momento fiquei torcendo para que tivesse um pênalti, senão minha mãe morreria do coração (risos). Mas foi bacana e eu estava precisando disso. O mais importante ainda foi a classificação para a final”, concluiu.
Depois que Júlio César garantiu sua parte atrás, o Brasil conseguiu assegurar o triunfo por 2 a 1, acabando com a chance de título da celeste e avançando à decisão no Maracanã.
Fonte: Gazeta Esportiva
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