terça-feira, 24 de setembro de 2013

Joni Mitchell


Roberta Joan Anderson, mais conhecida como Joni Mitchell (Fort Macleod, 7 de novembro de 1943) é uma cantora, pintora e poetisa canadense. Foi considerada a 75º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.



Alcançou o sucesso na década de 1970, fazendo uma música influenciada pelo jazz e pelo folk rock. Suas letras são introspectivas e de caráter romântico, e estão entre as melhores criadas na história do rock. Gravou dois discos que entraram para a história do rock: Clouds, de 1969, e Blue, de 1971, que ocupa a 30ª posição na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Biografia

Desde pequena, Joni percebeu que tinha talento para compor e para cantar. Com uma voz que alcança uma extensão vocal de duas oitavas e meia, Joni quebra corações e emociona plateias com suas letras fortes e auto-construtivas que vão de temas auto biográficos até a industrialização e a destruição da natureza.

Joni passou por inúmeras dificuldades antes de alcançar sua fama. Sem dinheiro nem moradia, ela em uma situação de desespero, casou-se com um cantor folk Chuck Mitchell, de quem herdou seu sobrenome. O casamento, para alegria de alguns, durou apenas um ano e meio. Após seu divórcio em 1967, Joni conheceu Elliot Roberts e David Crosby, ex-membros do The Byrds.

Os dois a ajudaram a conseguir uma boa divulgação e contrato com gravadoras. Em 1968, seu primeiro disco intitulado Joni Mitchell foi lançado ganhou o apelido Song To A Seagull, e outros artistas começaram a interpretar suas canções. Mesmo assim não alcançou um sucesso grandioso.

Em 1969, Joni é convidada a participar do Woodstock que contava com cantores como Joan Baez, Jimi Hendrix e Janis Joplin. Mesmo assim, alegando motivos pessoais, ela não participou. Woodstock é o nome de uma de suas músicas prediletas o qual influenciou o festival.

Joni interpretava suas músicas ao lado de grandes feras do rock, mas mesmo assim, sua especialidade era o Folk. No mesmo ano lançou seu segundo disco Clouds, que contava com o clássico "Big Yellow Taxi", música em que Joni conseguiu fazer uma crítica ao mundo mostrando uma mensagem de paz e preservação da natureza.

Em 1970, Joni recebe uma indicação ao Grammy Awards como melhor artista folk. Não deu outra. Joni levou o Grammy. No mesmo ano, participou de Isle of Wight, um festival na Inglaterra considerado um segundo Woodstock.

Enquanto Joni Mitchell se apresentava, um homem invadiu o palco e começou a proferir palavras que eram julgadas impróprias às pessoas que lá se encontravam. O homem foi arrastado para fora. Curiosamente esse era Charles Manson, que logo se tornaria um dos maiores serial killers da história.

A gravadora Reprise vendo o sucesso recém-alcançado assinou com Joni a gravação de seu terceiro disco Ladies Of The Canyon, o qual foi o seu disco mais vendido e ganhou um disco de ouro por mais de meio milhão de cópias vendidas.

Já era comum ouvir suas músicas nas rádios. Com um Grammy, um nome respeitado e uma carreira sólida Joni passou a se sentir sufocada: "Me sinto como se estivesse em uma gaiola", disse. Joni começa a reduzir drasticamente suas apresentações, exceto aos eventos beneficentes.

Logo Joni vendeu sua casa e comprou outra em Columbia, onde dizia ter mais comodidade e privacidade.
Após seu afastamento, Joni lança seu quarto disco auto intitulado Blue, um disco totalmente significante para ela. Desde as músicas até o encarte representam seu momento que, segundo ela, era frágil e transparente. As canções transmitem mensagens de amor, distância e perdas. Joni compõe clássicos como "California" e "Carey", músicas mais alegres que acabam obscurecidas pelo tema central do disco: a solidão.


Fonte: Wikipédia

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