Se você é daquelas que passa reto pelo McDonald’s e opta por um combo de comida japonesa para contribuir com a dieta, saiba que não está sozinha. Porém, essa troca pode não ser tão boa assim: de acordo com a nutricionista Rachel Beller, autora do livro “Eat To Lose, Eat To Win” (ainda sem tradução para o Brasil), os sushis que parecem inofensivos podem engordar tanto quanto fast food.
Em entrevista ao Daily Mail, a especialista alertou para o alto valor calórico da culinária japonesa. Segundo ela, o que parece um almoço light pode significar uma overdose de calorias e carboidratos. “Um sushi tradicional possui de 290 a 350 calorias e possui uma quantidade de carboidratos equivalente a duas fatias e meia de pão”, exemplifica ela. Assim, um almoço japonês contém em média 1.050 calorias, o que não fica muito longe de uma típica refeição com almoço e batata frita.
Acreditar que a culinária japonesa é mais saudável não é um engano incomum. Celebridades como Victoria Beckham e Keira Knightley já defenderam os sushis e sashimis na dieta e as mulheres do Japão são conhecidas por sua boa saúde. Assim, você não precisa abrir mão do seu combo preferido, mas fique atenta às desvantagens citadas pela nutricionista britânica, que foram relacionadas abaixo.
# A porção de peixe é insignificante
Você já deve ter ouvido sobre os benefícios de incluir peixes como o salmão no cardápio e pode ter recorrido aos pratos japoneses por esse motivo. No entanto, conforme alerta Rachel, a porção desse alimento nos sushis e sashimis é insignificante.
Ela exemplifica que o governo britânico recomenda o consumo de duas porções de peixe por semana, enquanto os especialistas afirmam que essa porção equivaleria a 140 gramas de alimento para garantir o efeito benéfico dos nutrientes para o corpo.
No entanto, uma unidade de niguiri (um bolinho de arroz com um fatia fina de peixe em cima) teria apenas 5 gramas do alimento. Assim, seria preciso comer em média 28 peças para alcançar a porção recomendada, o que significa um exagero quando consideramos o valor calórico.
Nesse caso, a nutricionista recomenda preferir os sashimis, que possuem quantidades maiores de proteína, ômega 3, vitaminas e minerais. Só não vale exagerar: como os peixes podem conter certas toxinas prejudiciais à saúde, a indicação é comer no máximo quatro porções por semana, ou duas, no caso das mulheres grávidas.
# Excesso de carboidratos
Não é segredo que a base de uma boa refeição japonesa é o arroz. É preciso levar em consideração também que o alimento é processado, fazendo com que ele perca vitaminas, minerais e fibras, e que ele é cozido com quantidades generosas de açúcar e vinagre doce para garantir o sabor.
Isso compromete a receita, deixando-a com excessos de carboidrato e calorias.
# Sal demais
Outro alerta da nutricionista Rachel Beller é quanto ao excesso de sal utilizado nos pratos japoneses. Segundo ela, ele também está presente no cozimento do arroz e aparece como acompanhamento de sushis e sashimis, que em geral são consumidos com muito shoyu, que é rico em sódio.
A especialista lembra que o excesso de sal aumenta o risco de pressão alta e do surgimento de doenças cardiovasculares.
# Comida japonesa pode engordar
Apesar de parecer uma opção mais saudável, não se engane achando que sushis têm poucas calorias. Esse alerta da nutricionista é ainda mais efetivo para aquelas versões que levam ingredientes como cream cheese e maionese.
Além disso, por ter pequenas porções de vários alimentos, o resultado acaba sendo uma refeição pobre em nutrientes como cálcio, vitamina A e vitamina C. Assim, vale variar os almoços durante a semana para se alimentar de forma saudável.
Fonte: TodaEla
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